Quando das Navegações e Descobrimentos, no século XIV, os europeus ficaram conhecendo mais de perto as populações africanas e asiáticas. De acordo com a visão religiosa europeia da época, apenas os brancos europeus surgiram a partir de Adão e Eva, definidos por eles também como loiros de olhos azuis.
Confrontando-se com povos de outras cores, decidiram tratar-se de povos bárbaros e inferiores, e que deveriam ser civilizados e cristianizados pelos europeus cristãos.
Esse processo de cristianização e exploração perdurou na África até a Segunda Guerra Mundial. Após essa guerra, as principais potências europeias foram derrotadas e começaram a perder sua influência sobre as antigas colônias, por causa do processo de independência dos países da África e da Ásia ocorridas após esse conflito.
Apesar de independentes, os países africanos, principalmente a África do Sul, permaneceram controlados por uma minoria branca dona das terras, das minas, do dinheiro e do controle social e político. Esse processo de domínio sobre os povos locais foi chamado de apartheid, ou seja: política de segregação racial contra os povos africanos.
Através dessa política, negros passaram a não ter direito sobre terra, não podiam morar nas cidades, ficavam com os piores empregos, havia escola pra branco e outra pra negro e coisas muito piores.
O Grande líder africano que começou a lutar contra este sistema foi Nelson Mandela. Por causa de suas manifestações foi preso e permaneceu encarcerado por 20 anos. Porém, suas ideias e ideal de luta se espalharam pelo mundo. Quando finalmente foi libertado, Mandela se elegeu Presidente da República Sul Africana, iniciando assim o combate oficial contra esta política de segregação.
Mandela morreu em 2013, porém deixou seu legado e milhares de seguidores que pelo mundo afora combatem qualquer tipo de segregação racial, social, se sexo ou outra qualquer.
