A sociedade egípcia era subdividida em classes sociais, sendo a classe mais alta formada por sacerdotes e faraós, seguida de comerciantes, artesãos e camponeses até a classe mais baixa que era formada pelos escravos.
A arte produzida pelos egípcios é uma representação do modo de vida das classes dominantes e de suas crenças. O povo egípcio era politeísta, isto é, cultuava vários deuses e acreditava na vida após a morte. Estas crenças marcaram a arquitetura e a pintura no Egito, na construção de templos e túmulos e na decoração dos mesmos.
As mastabas eram câmaras funerárias ricamente decoradas com uma segunda câmara subterrânea para abrigar a múmia. A decoração era feita em relevos murais policromados e contavam coisas sobre o morto, como seu trabalho e seu lazer. Estes eram os túmulos das classes mais altas.
As pirâmides eram os túmulos reais, construções típicas do Antigo Império (3200 a 2300 a.C.). As mais famosas são Queops, Quéfren e Miquerinos. A esfinge é uma representação da sofisticação da escultura egípcia e sua dimensão monumental.
No Novo Império (1580 a 525 a.C.) o templo torna-se o elemento principal da paisagem egípcia, com destaque para o Templo Abu Simbel, iniciado na dinastia de Ramsés II.
Os túmulos e templos eram todos adornados com figuras, pinturas e esculturas murais. Os artistas eram anônimos e deviam seguir todos as mesmas regras, sem incentivo à imaginação. A figura humana deveria seguir a Lei da Frontalidade, em que pernas, pés e cabeça ficavam de perfil e o tronco de frente. A escultura era também uma forma de retrato, como o busto da rainha Nefertiti.
No último período da história egípcia a arte sofre influência de vários povos, como assírios, persas e gregos, e chega ao fim com a conquista pelos romanos.