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Atuais países no Socialismo

Países que ainda se consideram comunistas e socialistas: China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Laos.

Socialimos é a doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais.

Após o fim da URSS, a maioria das nações socialistas passou por uma transformação, sendo chamadas de países em transição, ou seja, foram aos poucos deixando o socialismo para incorporar o capitalismo em suas estruturas político-econômicas. Atualmente, raros países permanecem com características socialistas, existindo grande dificuldade em considerar quais poderiam ser realmente classificados dessa maneira. É comum serem lembrados países como China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Laos, por exemplo; mas, ainda assim, algumas características podem colocar em dúvida tal classificação.

Em Cuba, muitos aspectos socialistas são exemplos para o mundo, como o sistema de saúde e a educação. Porém, os dólares também estão presentes no país, onde o turismo recebe milhares de visitantes que trazem consigo o ideal capitalista, gastando, consumindo e movimentando a economia da ilha caribenha. O turismo cubano recebe investimentos em praias controladas onde apenas os turistas e os cubanos que trabalham nos hotéis podem circular, ou seja, a população cubana é proibida de frequentar tais locais. Outra forma em que há materialização do capitalismo em Cuba é por meio do comércio externo, que, apesar do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962, exporta diversos produtos, como charutos e produtos tropicais, para várias regiões do planeta.

Atualmente, diversos países autodenominam-se socialistas, alguns oficialmente no próprio nome, outros incluindo textos em suas constituições, como, por exemplo, Egito, Bangladesh, Índia, Portugal, entre outros. Existem países que são governados por partidos de esquerda eleitos democraticamente - caso do próprio Brasil -; outros são governados por partidos únicos de esquerda, como o Laos e a Coreia do Norte.

Outro recente destaque é a República Bolivariana da Venezuela, onde o governo foi eleito democraticamente e, após assumir, modificou a constituição do país, permitindo a reeleição infinitamente, além de dar poderes praticamente ilimitados ao presidente. Hugo Chávez, atual chefe de Estado venezuelano (e responsável pelas mudanças constitucionais), passou a controlar setores estratégicos do país, como as telecomunicações (censurando e perseguindo opositores), o sistema bancário e a produção de energia, estatizando grande parte das empresas instaladas no país, criando mal-estar em relação a várias multinacionais - entre elas, a Petrobras.

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