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A cana-de-açúcar e o Engenho Colonial

Durante o período das capitanias hereditárias no Brasil colônia houve um ciclo chamado de Ciclo da Cana-de-Açucar, durante os séculos XVI e XVIII a maior produção agrícola do mundo ocidental foi a brasileira.

Portugal já possuia uma grande experiência na produção e na comercialização do açúcar, inclusive vendendo para grandes nações europeias, como a Inglaterra.

Foi em 1530 que as primeiras mudas da cana-de-açucar foram trazidas para serem plantadas no Brasil.

Em 1532, foi instalado o primeiro engenho, nomeado de engenho do Governador, na vila de São Vincente. O engenho açucareiro era o local onde se fabricava o açúcar, ou seja, o local onde estava a moenda, a fornalha e a casa de purgar o açúcar. Com o tempo, passou a se chamar de "engenho" a toda grande propriedade produtora de açúcar.

No engenho se localizava a casa grande, a capela, a senzala, a fábrica do açúcar, os canaviais e as casas de alguns trabalhadores livres, como o feitor, o mestre do açúcar, alguns lavradores contratados e outros. Os negros explorados como mão de obra escrava habitavam as senzalas.

As capelas davam ao engenho uma vida social própria, sendo que alguns engenhos chegavam a ter até 4000 habitantes.

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