AMBIGUIDADE - está aí uma palavrinha que vem deixando os alunos bem CONFUSOS. E, no entanto, quando o professor afirma que avaliará, em uma redação, a habilidade do aluno em expor suas ideias de maneira CLARA, ele quer dizer, dentre outras, que o aluno deve EVITAR A AMBIGUIDADE, ou seja, FRASES CONFUSAS, que não deixam clara a mensagem que se está tentanto transmitir.
Assim, AMBIGUIDADE, na língua portuguesa, são aquelas frases que podem ter mais de um sentido; quando as lemos, ficamos na dúvida sobre o que quer dizer.
E para te deixar bem CLARO o que é a tal ambiguidade, vamos a alguns exemplos.
> Uso indevido de pronomes possessivos: A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem
Pergunta: De quem era o carro? Da mãe de Pedro ou de Pedro? Esse é o típico caso de uma frase ambígua, confusa, pois, com a utilização indevida do pronome possessivo SEU, não conseguimos entender se o carro era de Pedro ou da mãe dele. Assim, para evitar essa confusão, basta que se coloque assim:
A mãe de Pedro entrou na garagem com o carro dela.
- Comentário: aqui, o uso do pronome possessivo DELA, deixou claro de quem era o carro, ou seja, da MÃE de Pedro.
> Problema na pontuação: O vizinho nervoso resolveu ver de onde vinha o barulho.
Pergunta: O vizinho era uma pessoa (sempre) nervosa ou apenas estava nervoso porque ouviu o barulho? Da forma como está colocado, não dá para entender se ser nervoso é uma característica dele ou se estava apenas nervoso devido ao barulho que escutou. Portanto, a frase, na maneira como está escrita nesse nosso exemplo, descreve um vizinho de personalidade nervosa. No entanto, se a intenção de quem a escreveu era a de esclarecer que o vizinho ESTAVA nervoso, apenas naquele momento, então deverá colocar assim:
O vizinho, nervoso, resolveu ver de onde vinha o barulho.
- Comentário: observe que, agora, a palavra NERVOSO está entre vírgulas, dando o sentido que pretendíamos. O vizinho nervoso resolveu ver de onde vinha o barulho. O vizinho, nervoso, resolveu ver de onde vinha o barulho.